Sem sossego no fim de semana, Adeliana se compromete com mesa de negociação

Segunda-feira (21/03) – 14º dia de greve

Já são 4 noites mal dormidas no acampamento em frente à Prefeitura, mas repletas de muita solidariedade da categoria e população, que tem contribuído com sua presença e também oferecendo cafés, tortas, pizzas e outras comilanças.

Além dos dias de banquete, foram também 4 dias em que a população pode ver com os próprios olhos o tratamento oferecido pela prefeita às servidoras e servidores. As barracas levantam curiosidade, mas também a indignação do povo josefense que passa pela Beira-Mar e vê a situação.

O fim de semana, em que a cidade comemorava os 266 anos de idade, foi agitado. Sábado de manhã, a presença da prefeita na inauguração da praça na Colônia Santana não passou em branco. Cobrada pela população sobre a greve, Adeliana Dal Pont não fez pose pra foto, mas se comprometeu em sentar com o Comando de Greve na segunda-feira pela manhã!

Se era apenas uma tática para manter as aparências nos eventos de aniversário da cidade, não funcionou. Não teve trégua para Adeliana: à tarde tinha cobrança da população na inauguração de praça no Luar; à noite, na missa e no corte do bolo que a prefeita não participou.

No domingo pela manhã, a greve não esperou convite especial para a corrida de canoas. Já que navegar é preciso, então fizemos nossos próprios barquinhos de luta para comparecer no evento!

Hoje (segunda) já começamos o dia com uma vigília na Prefeitura, junto ao acampamento. O sucesso da negociação depende diretamente de nossa capacidade de mostrar a força e apoio que a greve tem, principalmente marcando grande presença na negociação.

Além da reposição total da inflação, precisamos discutir a longa pauta de reivindicações em defesa das condições de trabalho e qualidade dos serviços públicos! Na terça-feira, há nova assembleia da categoria para avaliação e deliberação.

A pergunta do início da semana é só uma: Adeliana está disposta em atender as justas reivindicações para encerrar a greve?

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Fotos: Sintram SJ

Sem avanço na proposta, categoria faz acampamento permanente em frente à Prefeitura

Quinta-feira (17/03) – 12º dia de greve

O ato da quarta-feira trouxe mais um momento emocionante da luta. Após marcar presença em frente à Prefeitura, a categoria caminhou até a Câmara de Vereadores de São José para acompanhar a sessão onde tramitam projetos de lei referentes às conquistas da greve de 2015.

Ao chegar na Câmara, boa parte do plenário já se encontrava ocupado por servidores comissionados, com o objetivo de impedir a pressão da categoria em luta. As servidoras e servidores não se intimidaram e lotaram cada espaço remanescente, criando um forte clima de pressão com a presença das faixas. Dezenas ainda ficaram do lado de fora, aplaudindo e vaiando pelas janelas.

Na sessão, é visto que a Prefeitura propusera um veto parcial no projeto de lei referente às 30 horas de servidores da assistência social, uma das pautas da categoria.

Após duras críticas feitas à prefeita pela falta de diálogo e valorização do funcionalismo, a bancada de oposição propõe uma saída coletiva da sessão que impediu o quórum na votação, deixando os líderes de governo falando sozinhos e sem opção, a não ser cancelar a sessão sem votação. A categoria, que ainda vinha tímida nos atos, empolgou vários cantos: “Servidor na rua, Adeliana a culpa é sua!”

Hoje, a categoria se reuniu para nova assembleia geral esperando uma proposta melhor que a provocação oferecida anteriormente por Adeliana. A oferta de apenas 6% de reposição, parcelados entre maio e outubro, serviu apenas para incluir novas unidades na greve. Ao menos 5 novos locais de trabalho se apresentaram, aderindo à mobilização por conta da proposta ultrajante.

O novo ofício enviado pela Prefeitura não tinha nada de novo: repetiu a oferta de reposição bem abaixo do INPC, alegando a falta de repasses de verba. No entanto, Adeliana não deu nenhuma palavra sobre a situação da Palhoça, onde houve reposição completa da inflação. Dá pra acreditar que o município tá quebrado? Mesmo com o número crescente de comissionados?

A proposta trazida pelo Comando de Greve foi aceita de forma unânime pela assembleia: manter a greve e acampar em frente à Prefeitura até que as demandas sejam atendidas! A categoria se dirigiu em peso ao local após a assembeia. Nesse momento, às 23h, há algumas barracas e dezenas de pessoas em frente à Prefeitura. É cerco fechado na Adeliana!

Só depende da prefeita evitar que o aniversário da cidade seja manchado dessa forma. Será que o presente para a cidade é deixar professoras, assistentes sociais, enfermeiras e guardas municipais dormindo no chão duro e no relento?

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Aceitar qualquer proposta abaixo da inflação é assinar embaixo a redução de nossos salários!

Quarta-feira (16/03) – 11º dia de greve

Após uma segunda-feira de pressão na Câmara de Vereadores, que tenta fazer uma intermediação para extrair uma resposta da prefeita Adeliana Dal Pont, a categoria recebeu uma proposta ultrajante na assembleia geral da terça-feira (15/03).

Apesar da inflação maior que 11%, a proposta do Executivo foi de 6% de reajuste, parcelado em duas vezes: 4% em maio, os 2% restantes apenas em outubro. A assembleia rejeitou de forma unânime essa proposta!

O surgimento da primeira proposta coloca nossa luta em um novo momento. A prefeita Adeliana não pode mais ignorar a greve. Com isso, se estabelece uma contagem regressiva para se chegar a um acordo.

As tentativas do Executivo em impedir os atos ou decretar a ilegalidade da greve podem prosseguir, mas perdem ainda mais legitimidade frente à demonstração de que a Prefeitura está respondendo a mobilização.

Nesse momento, nossos debates precisam responder à pergunta: como podemos arrancar uma boa proposta?

Para entrar com força na negociação, é preciso um sinal claro e inequívoco da categoria a respeito das condições mínimas para negociar, ou seja, qual é o limite abaixo do qual não nos entregaremos de forma alguma. Um limite que seja realista com nossa força de mobilização, mas pelo qual valha a pena lutar.

O reajuste salarial referente à inflação é algo do qual não podemos abrir mão. Qualquer coisa abaixo disso é aceitar a desvalorização direta de nossas profissões. Qualquer coisa abaixo disso é aceitar que a crise seja paga por nós, trabalhadoras e trabalhadores, em vez de recair sobre os patrões e gestores, ou seja, os próprios responsáveis pelos rumos de nossa economia, de nossa política e de nossa cidade.

Hoje temos ato em frente à Prefeitura de São José às 17h. Ainda é tempo para a mobilização de companheiras e companheiros que não aderiram à greve nem participaram das atividades. Uma demonstração de nossa força enquanto categoria, nesse momento, é fundamental para arrancar uma proposta digna!

Amanhã, quinta (17/3), temos nova Assembleia Geral, às 14h, no Teatro Multiuso.

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Foto: Assembleia de terça (15/03) – Sintram SJ

Sem proposta da Prefeitura, greve continua e lança campanha #NegociaAdeliana

Sexta-feira (11/03) – 8º dia de greve

Cerca de 500 trabalhadoras e trabalhadores municipais de São José encheram nesta tarde o Clube Primeiro de Junho para nova Assembleia Geral da categoria, que está em greve desde o dia 02 de março de 2016.

A prefeita Adeliana (PSD) segue mantendo a categoria em banho maria, sem apresentar qualquer proposta de reposição salarial frente a inflação que ultrapassa os 11%. A aposta do Executivo na desmobilização da categoria é uma provocação arriscada, especialmente agora que a prefeita se lança como candidata a reeleição.

Sem qualquer proposta para avaliar, a assembleia não teve outra escolha a não ser manter a greve geral e fortalecer o trabalho com a categoria e o diálogo com a população. A próxima semana é decisiva: atos descentralizados pela cidade já começam cedo na segunda-feira, além do carro de som pela cidade expondo as mentiras da prefeita.

Enquanto isso, a frente jurídica conseguiu montar um bom caso mostrando que não havia negociação e que a greve é legítima. O desembargador, que havia concedido a liminar, concordou em mediar a reunião de negociação com a Prefeitura de São José. Além disso, a Câmara de Vereadores se dispôs a sentar junto à categoria para buscar soluções.

O cerco se fecha contra a intransigência da prefeita. Depende da pressão da categoria, na próxima semana, que a situação se torne politicamente insustentável para Adeliana.

Após a assembleia, a categoria seguiu em ato silencioso até a Prefeitura, onde subimos até o Gabinete da Prefeita, protagonizando um dos momentos mais emocionantes da greve.

Apesar da violência com que a greve de Florianópolis foi recebida no dia anterior, com muito spray de pimenta a mando de Cesar Souza Júnior, São José não se intimidou e foi pessoalmente repassar a decisão da assembleia. Após um pronunciamento em frente ao Gabinete, a categoria rompeu o silêncio para soltar o que estava preso na garganta: dois sonoros gritos de #NegociaAdeliana!!!

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Ato da mordaça em frente à Prefeitura

Quinta-feira (10/03) – 7º dia de greve

Após uma semana com ações descentralizadas nos bairros e um ato unitário com a categoria de Florianópolis, a categoria em greve do funcionalismo público de São José voltou à frente da Prefeitura da Adeliana Dal Pont (PSD). Cerca de 200 pessoas estiveram presentes, a maioria vestida de preto e carregando as simbólicas mordaças.

A ação foi motivada pelas tentativas da Adeliana em conseguir uma decisão pela ilegalidade da greve, assim como a tentativa de impedir os atos de se aproximar da Prefeitura de São José. Quem antes dizia que iria valorizar o servidor, agora não quer deixar a categoria nem chegar perto para cobrar seus direitos!

A categoria passou o recado de que não vai ser calada tão facilmente, com direito a um “deitaço”, minuto de silêncio e cantos de mobilização! Uma menção especial às trabalhadoras do CEM Profª Maria Iracema Martins de Andrade – Barreirão, que se mobilizaram junto a pais e estudantes para produzir belas faixas de luta e também um documento pressionando a Prefeitura a negociar. São essas ações da base que dão ânimo e vitalidade para a greve!

O encontro também serviu para passar informes e notícias sobre a luta. Uma das mais sérias é a respeito da demissão de mais de 150 trabalhadoras dos serviços gerais ligadas à Prefeitura. O Sintram SJ informou que esteve em negociação para garantir o emprego das trabalhadoras, que precisam negociar com a terceirizada Khronos para manter os postos de trabalho.

Além da posição de defesa de concurso público e direitos para todas as funções, é necessário aproveitar esse momento de nossa mobilização para demonstrar solidariedade com as companheiras e companheiros, ameaçados pelas relações abusivas do trabalho terceirizado!

Outros informes falaram sobre a vergonha do processo de formação de professores, que está sendo precarizado. Por conta de dívidas com os facilitadores do ano passado, a Secretaria de Educação propõe nova formação em 2016 com síntese de textos e sem especialistas no tema.

Na Câmara de Vereadores, segue o processo de angariar adesões à emenda que retira o vínculo dos benefícios ao limite prudencial. Por enquanto, 6 dos 13 vereadores assinaram. Além da emenda, será necessária pautarmos reuniões extraordinárias para avançar a votação, lembrando da data limite em abril para mexer na folha do município.

Político é que nem feijão: só funciona na pressão!

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Categoria demonstra força na Câmara e prefeita sofre duras críticas

Noite de segunda-feira (07/03) – 4º dia de greve

Na noite da segunda-feira, a categoria se encontrou em ato na Câmara de Vereadores de São José, buscando dialogar e pressionar os vereadores da cidade a respeito dos projetos de lei que possibilitam benefícios à categoria.

Aqui é importante ressaltar: são benefícios, mas não são presentes! Foi a forte greve de 2015 que conquistou avanços na negociação, incluindo o aumento da regência e a incorporação de adicional de pós-graduação.

No entanto, a prefeita Adeliana Dal Pont traiu o Acordo de 2015: chegou a encaminhar os projetos de lei atrelados ao limite prudencial de gastos do município, ao contrário do combinado, mas depois retirou de pauta quando seriam aprovados sem essa cláusula! Seu objetivo é muito claro: impossibilitar os benefícios sob a desculpa da responsabilidade fiscal do município. Enquanto isso, novos cargos comissionados são sancionados, expondo a farsa do argumento financeiro da Prefeitura de São José.

Agora, com a greve deflagrada, os projetos de lei voltam a tramitar vinculados ao limite prudencial e sem elementos básicos, como a previsão de gastos adicionais à folha do município. Dessa forma, a prefeita tenta enrolar a tramitação até abril, quando novos benfícios não podem mais ser concedidos por conta da lei eleitoral.

A forte presença da categoria na Câmara pressionou os vereadores a denunciar a manobra da prefeita, que foi duramente cobrada na fala de muitos vereadores. O momento mais quente foi durante a fala do Vereador Sanderson de Jesus (PMDB), que chamou a prefeita de mentirosa e foi repreendido de maneira vergonhosa pelo Presidente da Casa, vereador Orvino Coelho de Ávila (PSD). A sessão chegou a ser suspendida por 5 minutos, sob vaias da categoria.

O vereador Adriano De Brito (PR) convocou os demais vereadores a assinarem uma emenda nos projetos de lei, retirando a vinculação ao limite prudencial, conforme foi o Acordo de Greve 2015. Com duas sessões ordinárias por semana, o medo é que a tramitação demore demais e perca o prazo limite.

A postura dos vereadores que defenderam a greve não pode ser vista de maneira ingênua. Muitos são ligados às antigas prefeituras da cidade, com seu próprio histórico de ataques ao serviço público. Porém, precisamos saber que é a nossa mobilização que empurra os vereadores na necessária pressão para votar os projetos. As conquistas não cairão de cima, elas só saem com a nossa força!

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Sem cheque em branco para Prefeitura, a greve continua!

Manhã de segunda-feira (07/03) – 4º dia da greve

A semana começou com uma nova assembleia, para avaliar os rumos do movimento, decidir sobre o prosseguimento da greve e o calendário da semana. A categoria chegou perto de lotar o auditório da Arena Multiuso de São José.

As principais discussões foram sobre a liminar concedida pelo desembargador do TJ-SC, que apontou o retorno das atividades essenciais e determinou que não haja bloqueios à prestação dos serviços públicos; o encaminhamento dos projetos de lei sobre a regência e demais benefícios à Câmara de Vereadores; e também a declaração da prefeita Adeliana Dal Pont de que negociaria o reajuste se a greve acabasse.

Esclarecidas as medidas legais que o sindicato está tomando e discutida a importância de pressionar na Câmara, os debates seguiram sobre duas alternativas: a continuidade da greve ou um recuo tático para testar a disposição da prefeita Adeliana em negociar.

A maioria das falas argumentou que não podíamos dar nenhum voto de confiança nessa gestão do executivo, que acena pela negociação no mesmo dia em que pede liminar na Justiça decretando a greve ilegal.

Além disso, foi ressaltado o significado simbólico de uma volta ao trabalho, ainda que sob estado de greve: seria mais difícil retornar a mobilização e poderia passar um recado ingrato pra população, de que não há comprometimento com os serviços públicos, como se a decisão por parar e recomeçar a greve fosse trivial.

Por fim, a votação não demonstrou dúvida: a enorme maioria da assembleia votou pela continuidade da greve! Foi tirada uma agenda semanal com atividades diárias, optando pela descentralização da luta com panfletagens nos bairros. A assembleia terminou com um apelo à solidariedade da categoria: lutamos por nós, mas também pelo serviço público e por aquelas que vierão depois de nós!

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Foto: Sintram SJ

O teatro na Prefeitura e a Prefeitura do teatro

Sexta-feira (04/03) – 3º dia de greve

A sexta-feira foi o dia em que a greve conseguiu mostrar força e adesão. Após uma caminhada com menor participação na quinta, mais de 200 servidoras lotaram as escadarias da Prefeitura de São José para um ato de pressão e uma atividade irreverente: o júri popular sobre a prefeita Adeliana Dal Pont (PSD).

A peça, que contou com a direção do Sintram SJ no elenco e com diversos relatos de trabalhadoras(es) da base, conseguiu divulgar informações sobre a situação do município rompendo com o modelo cansativo dos enormes informes no microfone.

Com o direito à palavra deferido pelo juiz da peça, várias trabalhadoras testemunharam as péssimas condições de trabalho em postos de saúde sem gaze, agentes de saúde na rua sem proteção solar, escolas infantis sem acessibilidade para crianças portadoras de necessidades especiais, dezenas de professores dividindo um computador na sua hora-atividade.

Ir além da pauta salarial é fundamental para o sucesso da greve, na medida em que as trabalhadoras consigam dialogar com o povo para mostrar que é momento de defender os próprios serviços públicos e não apenas nós, profissionais.

Nosso cenário da peça – por ironia mas não por acaso – era em si enganoso. A bela vista da sede da Prefeitura, na Beira-Mar, indica a realidade distorcida em que pisa a prefeita Adeliana. É de longe das palmeiras, plantadas artificialmente em frente à Prefeitura, que vêm as trabalhadoras com suas experiências e lutas: salas quentes e lotadas em Forquilhinhas, CEIs sem espaço de lazer em Bela Vista, postos de saúde sem produtos básicos no Zanellato, agentes de saúde com desvio de função em Barreiros…

Fizemos nossa peça, mas o verdadeiro teatro vem sendo feito pela prefeita Adeliana, quando não pisa fora do ar condicionado pra ver a sitação da cidade, mas diz para a imprensa que valoriza o servidor!

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